Category: Eficiência Energética

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Dia mundial da eficiência energética: Pequenos e grandes gestos para consumos mais conscientes

Regulador da energia está a reformular as regras do Plano de Promoção de Eficiência no Consumo de Energia. O documento ainda passará por uma consulta pública. O orçamento global mantém-se em 11,5 milhões de euros por ano.

Todos os anos a Entidade Reguladora do Sector Energético (ERSE) vem reservando um envelope financeiro para financiar medidas que visam a promoção da eficiência energética em Portugal, convidando empresas de energia e outras organizações a apresentar propostas para pôr o país a consumir menos. Agora as regras do PPEC – Plano de Promoção de Eficiência no Consumo de Energia vão mudar. A proposta do regulador, que ainda tem de passar por uma consulta pública, tem diversas novidades face às regras anteriores deste instrumento.

O PPEC vem consignando 11,5 milhões de euros por ano para financiar medidas de eficiência energética e esse orçamento irá manter-se. O dinheiro vem dos próprios consumidores de energia: é um custo incorporado nas tarifas de uso do sistema elétrico. Ou seja, são os próprios consumidores de eletricidade a financiar medidas que fomentam um menor consumo, seja na indústria ou no segmento doméstico. Assim continuará, mas com algumas novidades daqui em diante.

Por exemplo, a ERSE propõe que a comparticipação dos promotores das medidas suba dos atuais 20% para 25% do custo da medida (no caso das medidas tangíveis). Em medidas intangíveis os promotores passarão a ter de suportar 5% do custo da iniciativa (até agora essas medidas eram pagas a 100% pelo PPEC).

Mas há outras novidades relevantes. Pela proposta da ERSE, que até 1 de abril estará em consulta pública, o plano passará a contemplar o financiamento de medidas que contribuam para o cumprimento do Plano Nacional de Energia e Clima para 2030, e aí se incluirá o autoconsumo (por exemplo, por via da instalação de painéis solares), o armazenamento (baterias) e a gestão de consumos (que pode incluir serviços ou aplicações pelas quais os clientes consigam saber melhor o que gastam e como gastam, para adotarem comportamentos diferentes).

Por outro lado, a ERSE propõe que no novo PPEC já não sejam financiadas campanhas para a distribuição de lâmpadas LED a clientes residenciais, exceto as que visem exclusivamente os clientes vulneráveis (famílias de menores rendimentos elegíveis para receber a tarifa social). Na anterior edição do PPEC (2017-2018) uma das iniciativas financiadas foi precisamente a distribuição de LED a consumidores domésticos por parte da Iberdrola.

Há ainda outra novidade relevante no novo desempenho deste plano de promoção da eficiência energética: o PPEC deixará de contemplar apenas o sector elétrico e passará a admitir candidaturas que visem reduzir os consumos de gás natural.

As medidas tangíveis (que possam ser objeto de uma quantificação dos resultados obtidos) terão um limite de 800 mil euros por iniciativa, enquanto as intangíveis (por exemplo, campanhas de sensibilização do público) ficarão limitadas a 400 mil euros. Cada promotor não poderá ganhar mais do que quatro iniciativas.

Pela proposta da ERSE, também o calendário do programa sofre alguns ajustes. O plano passa a ser lançado a 1 de julho do ano anterior à implementação (até agora era lançado em janeiro do próprio ano), com prazo de candidaturas até 15 de outubro (em vez de abril do próprio ano). A aprovação das candidaturas decorrerá depois até 19 de junho, para que as medidas sejam efetivamente implementadas a partir de 1 de julho (em vez de janeiro do ano seguinte).

Why it Might Be Time to Visit Wind Farm Self-Performance

But not all the people who are attracted to this lifestyle – because that’s what it is – are not natural-born rule followers. And to secure a high safety level for all, we spend a lot of time developing watertight safety procedures and protocols which must become second nature for them. Because not following rules has serious consequences. Secondly, training is vital, both technical safety training, turbine specific training as well as Safety awareness training. Adding to this leadership needs to be strong and leaders perform safety walks to check first-hand what our engineers will encounter. Even our executive leadership takes part, and our CEO has climbed the ladder and walked the roof of a nacelle… so when they talk safety they can speak from experience.

“ There are no secrets to success. It is the result of preparation, hard work, and learning failure ” -Tina Retina

Our goal is to create the same service documentation for each and every turbine, in a standardized, user-friendly format. Our engineers already have enough to think about without having to navigate convoluted directions! With this global service manual, we’re able to give the same training round the world to make sure all our technicians stay safe. Performance and target-wise we don’t distinguish between brands and expect the same safety performance when servicing all makes of turbines. Because safety comes first. It’s that simple.

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Subsídios à eficiência energética vão incluir baterias e painéis solares mas deixarão de financiar lâmpadas LED

Regulador da energia está a reformular as regras do Plano de Promoção de Eficiência no Consumo de Energia. O documento ainda passará por uma consulta pública. O orçamento global mantém-se em 11,5 milhões de euros por ano.

Todos os anos a Entidade Reguladora do Sector Energético (ERSE) vem reservando um envelope financeiro para financiar medidas que visam a promoção da eficiência energética em Portugal, convidando empresas de energia e outras organizações a apresentar propostas para pôr o país a consumir menos. Agora as regras do PPEC – Plano de Promoção de Eficiência no Consumo de Energia vão mudar. A proposta do regulador, que ainda tem de passar por uma consulta pública, tem diversas novidades face às regras anteriores deste instrumento.

O PPEC vem consignando 11,5 milhões de euros por ano para financiar medidas de eficiência energética e esse orçamento irá manter-se. O dinheiro vem dos próprios consumidores de energia: é um custo incorporado nas tarifas de uso do sistema elétrico. Ou seja, são os próprios consumidores de eletricidade a financiar medidas que fomentam um menor consumo, seja na indústria ou no segmento doméstico. Assim continuará, mas com algumas novidades daqui em diante.

Por exemplo, a ERSE propõe que a comparticipação dos promotores das medidas suba dos atuais 20% para 25% do custo da medida (no caso das medidas tangíveis). Em medidas intangíveis os promotores passarão a ter de suportar 5% do custo da iniciativa (até agora essas medidas eram pagas a 100% pelo PPEC).

Mas há outras novidades relevantes. Pela proposta da ERSE, que até 1 de abril estará em consulta pública, o plano passará a contemplar o financiamento de medidas que contribuam para o cumprimento do Plano Nacional de Energia e Clima para 2030, e aí se incluirá o autoconsumo (por exemplo, por via da instalação de painéis solares), o armazenamento (baterias) e a gestão de consumos (que pode incluir serviços ou aplicações pelas quais os clientes consigam saber melhor o que gastam e como gastam, para adotarem comportamentos diferentes).

Por outro lado, a ERSE propõe que no novo PPEC já não sejam financiadas campanhas para a distribuição de lâmpadas LED a clientes residenciais, exceto as que visem exclusivamente os clientes vulneráveis (famílias de menores rendimentos elegíveis para receber a tarifa social). Na anterior edição do PPEC (2017-2018) uma das iniciativas financiadas foi precisamente a distribuição de LED a consumidores domésticos por parte da Iberdrola.

Há ainda outra novidade relevante no novo desempenho deste plano de promoção da eficiência energética: o PPEC deixará de contemplar apenas o sector elétrico e passará a admitir candidaturas que visem reduzir os consumos de gás natural.

As medidas tangíveis (que possam ser objeto de uma quantificação dos resultados obtidos) terão um limite de 800 mil euros por iniciativa, enquanto as intangíveis (por exemplo, campanhas de sensibilização do público) ficarão limitadas a 400 mil euros. Cada promotor não poderá ganhar mais do que quatro iniciativas.

Pela proposta da ERSE, também o calendário do programa sofre alguns ajustes. O plano passa a ser lançado a 1 de julho do ano anterior à implementação (até agora era lançado em janeiro do próprio ano), com prazo de candidaturas até 15 de outubro (em vez de abril do próprio ano). A aprovação das candidaturas decorrerá depois até 19 de junho, para que as medidas sejam efetivamente implementadas a partir de 1 de julho (em vez de janeiro do ano seguinte).

Fonte: Expresso.pt

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Novas regras para a produção de eletricidade a partir da energia solar

Foi a 1 de janeiro de 2020 que entraram em vigor as novas regras em Portugal para a produção de energia a partir do sol em regime de autoconsumo!

Se tem interesse em produzir energia renovável em regime de autoconsumo, esteja atento às novas regras. É um novo regime jurídico que veio simplificar o licenciamento e regras aplicadas às Unidades de Produção para Autoconsumo (UPAC).

Abaixo enumeramos e esclarecemos as novas regras para as pequenas instalações de produção de eletricidade em autoconsumo.

Como licenciar uma UPAC?

Antes, todos os produtores de energia renovável em regime autoconsumo tinham que se registar junto da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). Com este novo regime jurídico, as regras estão mais simples para a instalação de painéis até 350W, a comunicação à DGEG deixa de ser obrigatória!

Mas projetos acima de 350W ainda têm que ser (obrigatoriamente) comunicados à DGEG e acima de 30kW são ainda sujeitos a um registo junto da DGEG, certificado de exploração e acima de 1MW terão que obter primeiro uma licença de produção e exploração!

Que tipo de energia posso produzir?

Qualquer tipo de energia, desde que seja renovável. Eólica, solar, geotérmica, marmotriz… mas claro que neste caso falamos mais concretamente de energia solar ou energia eólica, através de painéis fotovoltaicos e aerogeradores respetivamente.

Posso instalar quantos painéis solares?

Segundo este novo regime, há que ajustar a produção às necessidades reais de consumo de eletricidade. Mas ainda assim não foi fixado nenhum número limite para instalação de painéis solares por parte das famílias e empresas.

Quem pode fazer a instalação?

Posso ser eu a instalar ou tenho que recorrer a uma empresa? É a pergunta que muitas pessoas fazem. Ora, pela lei, a partir dos 350W a instalação tem que ser feita por uma entidade ou técnico certificado. Instalações de maior dimensão são sujeitas a outras regras, como seguros e inspeções.

UPAC com potências superiores a 20.7kW têm que ser inspecionadas e acima de 30kW têm que ter um seguro de responsabilidade civil.

Preciso ainda de ter um fornecedor de energia?

Uma unidade de autoconsumo não implica não ter contrato com um fornecedor de energia. É que tem que ter contrato com um fornecedor de energia para ter eletricidade nos períodos em que a sua produção autoconsumo não for suficiente para cobrir as suas necessidades… e não se esqueça que há noite não há luz solar, e se optar por aerogeradores, pode não haver vento favorável!

Compensa investir no autoconsumo?

Como em tudo, há que fazer contas para ver se compensa investir na produção da própria energia. O ideal é pedir ajuda a vários especialistas, sendo que este é um tema mais técnico e é necessário contabilizar todo o seu consumo energético, estabelecendo assim um perfil energético.

Tem ainda que fazer conta ao investimento inicial (aquisição dos equipamentos, instalação), bem como à capacidade de produzir energia, bem como poupanças que pode vir a conseguir ao fim do ano (poupança a nível de eletricidade contratada à rede)!

Só depois de ter essas contas todas bem-feitas é que vai conseguir perceber em quantos anos irá recuperar o investimento, e passar a poupar efetivamente na fatura da sua eletricidade, e não esqueça que todos os equipamentos têm um tempo de vida útil, logo mais dia, menos dia, serão substituídos!

Fonte: Portal-energia.com